Alemanha doará 2 milhões de euros para pós-conflito na Colômbia

Para ministro alemão, o rápido apoio será importante para estabilizar as áreas afetadas pela violência

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BOGOTÁ -A Alemanha fará uma contribuição de2 milhões de euros para o Fundo das Nações Unidas para o Pós-Conflito na Colômbia, informou nesta quarta-feira a embaixada desse país em Bogotá, dois dias depois da assinatura do acordo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). "A assinatura do acordo final de paz realmente é motivo de alegria para as pessoas na Colômbia e para o mundo inteiro", afirmou o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, citado em comunicado da embaixada. A Alemanha já participa do fundo da União Europeia (UE) para a paz da Colômbia e contribui ainda com cooperação direta com o país sul-americano.

Campanha em favor do 'sim' no plebiscito sobre o acordo de paz com as Farc Foto: Federico Rios Escobar/The New York Times

Steinmeier felicitou a Colômbia pelo acordo de paz entre o governo e as Farc assinado nesta segunda-feira em Cartagena das Índias após quase quatro anos de negociações em Cuba, e acrescentou que, na "frágil" fase de aplicação do acordo que se inicia, o apoio rápido será importante para "estabilizar as áreas afetadas" pela violência. "Por isso, adicionalmente a nosso compromisso bilateral e europeu já existente, destinaremos uma soma de 2 milhões de euros ao Fundo das Nações Unidas para o Pós-Conflito", acrescentou o ministro. Com esta contribuição econômica, a Alemanha se une a países como Canadá, Noruega, Suécia, Suíça, Irlanda e Reino Unido que, através de suas doações, ratificam seu compromisso com "a estabilização e a implementação da paz na Colômbia". Por sua parte, o Alto Conselheiro para o Pós-Conflito, Rafael Pardo, agradeceu a contribuição da Alemanha e afirmou que é oportuna "neste momento no qual a assinatura do acordo (de paz) é um fato". O apoio, segundo Pardo, "contribuirá sem dúvida ao lançamento de iniciativas que provoquem um impacto positivo nas vidas dos colombianos, sobretudo dos mais afetados pelo conflito"./ EFE