Alemanha prende suspeito de ter vendido armas a envolvidos em atentados em Paris
Segundo jornal alemão, quatro armas foram vendidas na internet pelo suspeito no dia 7 de novembro para um comprador de ‘descendência árabe’
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Por Redação
Atualização:
BERLIM - Procuradores da cidade alemã de Stuttgart confirmaram nesta sexta-feira, 27, que prenderam um homem de 34 anos por suspeita de tráfico de armas, mas se negaram a comentar sobre um relato de que ele teria fornecido quatro armas para militantes extremistas que estariam envolvidos nos atentados em Paris.
"Posso confirmar que um homem está em custódia por suspeita de tráfico de armas", disse um porta-voz do procurador do Estado de Baden-Wuerttemberg, acrescentando que a prisão foi feita na terça-feira.
Operações de buscas pelos suspeitos dos atentados em Paris
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Operações de buscas pelos suspeitos dos atentados em Paris
Policiais franceses participam de operação em Saint-Denis, um subúrbio do norte de Paris, em busca de suspeitos de terem participado dos atentados que... Foto: Francois Mori / APMais
Operações de buscas pelos suspeitos dos atentados em Paris
Já no dia seguinte aos ataques, as forças de segurança francesas iniciaram uma perseguição por todo o país para encontrar os terroristas responsáveis ... Foto: AFP PHOTO / KENZO TRIBOUILLARDMais
Operações de buscas pelos suspeitos dos atentados em Paris
Uma mulher ainda não identificada se suicidou detonando um cinturão de explosivosquando começou a operação policial para prender terroristas Foto: AFP PHOTO / LIONEL BONAVENTURE
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A ação policial teve início por volta de 4h20 da manhã, em Rue de la République, coração de Seine-Saint-Denis Foto: AFP PHOTO / THOMAS SAMSON
Operações de buscas pelos suspeitos dos atentados em Paris
Houve uma primeira troca de tiros. Depois de cerca de duas horas de preparação, um grupo das forças especiais cercou o imóvel e lançou o assalto sobre... Foto: AFP PHOTO / LIONEL BONAVENTUREMais
Operações de buscas pelos suspeitos dos atentados em Paris
Por volta das 7h30, uma série de detonações pode ser ouvida dentro do perímetro de segurança criado pela polícia Foto: AFP PHOTO / KENZO TRIBOUILLARD
Operações de buscas pelos suspeitos dos atentados em Paris
A operação visava prender o jihadista belga Abdelhamid Abaaoud, suposto cérebro dos atentados de Paris Foto: AFP PHOTO / FRANCOIS GUILLOT
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O outro perseguido é Salah Abdeslam, considerado um contato próximo de Abaaoud, mas que estaria neste momento escondido em algum lugar da Bélgica Foto: AFP PHOTO / LIONEL BONAVENTURE
Operações de buscas pelos suspeitos dos atentados em Paris
Ação contra o terror em Saint-Denis Foto: Jacky Naegelen/Reuters
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Policiais vigiam a Grande Mesquita de Paris Foto: EFE|EPA|ETIENNE LAURENT
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Uma mulher ainda não identificada se suicidou detonando um cinturão de explosivosquando começou a operação policial para prender terroristas Foto: Jamil Chade / Estadão
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As inspeções nas residências dos acusados permitiram encontrar nitrato de amônio e balas de fuzis Kalashnikov Foto: Jamil Chade / Estadão
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Interfone de apartamento vasculhado pelos policiais Foto: Jamil Chade / Estadão
Operações de buscas pelos suspeitos dos atentados em Paris
Ao serem interrogados sobre a presença de nitrato de amônio em suas residências, os acusados explicaram que o utilizavam para fertilizar o jardim Foto: Jamil Chade / Estadão
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Anteriormente, o jornal alemão Bild noticiou que o homem era suspeito de ter vendido quatro armas aos jihadistas que mataram 130 pessoas em Paris em 13 de novembro.
O jornal relatou que quatro armas - duas AK-47 fabricadas na China e duas Zasatva M70 fabricadas na ex-Iugoslávia - foram vendidas na internet pelo suspeito em 7 de novembro para um comprador de "descendência árabe".
Quatro e-mails encontrados no celular do suspeito indicaram que ele havia entrado em contato com um "árabe em Paris", relatou o jornal. O Bild acrescentou que procuradores franceses acreditam que as armas foram usadas nos ataques na capital francesa.
Investigações. A França não recebeu qualquer informação sobre a iminência dos atentados em Paris, afirmou na quinta-feira o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve.
"A única informação da qual dispomos sobre os movimentos destes terroristas nos chegou um dia após os atentados, de parte de um serviço (de inteligência) estrangeiro alheio à União Europeia (UE), declarou Cazeneuve à rede de televisão France2.
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Após os atentados, "nos chegou a informação, apenas uma, de que estes terroristas haviam passado pela Grécia há algumas semanas".
Os investigadores estabeleceram que dois dos três suicidas que se explodiram nos arredores do Stade de France, em Saint Denis, no norte de Paris, estavam entre a grande massa de refugiados sírios que chegou à Europa para escapar da guerra em seu país. /AFP e REUTERS