Alemanha supera a marca de 1 mil mortos por coronavírus

País já é o 4º com mais casos do mundo, atrás apenas de Estados Unidos, Itália e Espanha

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

BERLIM - A Alemanha ultrapassou a barreira das 1 mil mortes em decorrência do coronavírus. Com as 145 vítimas registradas nas últimas 24 horas, o país chegou à marca de 1.017 mortos, segundo informações do Instituto Robert Koch, centro nacional responsável pela epidemiologia.

As novas informações também apontam que o número de casos confirmados segue aumentando. No mesmo período analisado, foram registrados 6.174 novos casos, o que elevou a quantidade total para 79.696. Os Estados mais afetados continuam sendo Baviera, onde fica localizada a cidade de Munique, Renânia do Norte-Vestfália, que abriga cidades como Düsseldorf e Colônia, e Baden-Württemberg, cuja cidade polo é Estugarda (Stuttgart, em alemão).

Restaurante e comércios fecharam as portas em Berlim para cumprir ordens de isolamento social. Foto: EFE/EPA/CLEMENS BILAN

PUBLICIDADE

A incidência de contágio nacional está em torno de 96 pessoas infectadas por 100 mil habitantes. Quanto aos mortos, o presidente do Instituto Robert Koch informou que 872 vítimas tinham mais de 70 anos de idade, e que a média é de 80 anos.

Os números do centro de epidemiologia alemão são menores do que os colhidos pela Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, que usa um método de recolhimento de dados mais dinâmico. De acordo com a instituição americana, a Alemanha já tem 84.794 casos confirmados e 1.107 mortos.

Pelos dados da Johns Hopkins, o país europeu já ultrapassou a China em número de casos e está atrás apenas de Estados Unidos, Itália e Espanha.

Restriçõescomeçam a surtir efeito

As regras de restrição de movimentação e quarentena impostas na Alemanha começaram a surtir efeito na contenção do novo coronavírus. De acordo com o Instituto Robert Koch, o vírus começa a perder velocidade de propagação.

Publicidade

"Vemos como a propagação do vírus está desacelerando. Estamos vendo que funciona", declarou durante uma coletiva de imprensa. O presidente, contudo, pediu que as normas de confinamento e distanciamento social continuem sendo seguidas, apesar dos resultados promissores./ EFE e AFP

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.