O Sistema de Alerta Emergencial dos Estados Unidos foi, durante algum tempo, uma lembrança dos tempos da Guerra Fria. Um som intenso interrompia as transmissões de rádio e televisão e terminava com o anúncio: "Isto é apenas um teste!" Atualmente, os testes são mais curtos e menos irritantes. Mas o sistema do qual fazem parte é um desastre, informou um grupo de funcionários encarregados de responder rapidamente a casos de desastre e emergências. Depois dos atentados de 11 de setembro de 2001 contra os EUA, os funcionários criaram a Associação de Advertência ao Público, uma instituição sem fins lucrativos. O grupo foi criado por falta de iniciativa federal. Eles pensaram que, diante de novas ameaças, precisariam de melhores sistemas de advertência e redes de informações dotadas da mais alta tecnologia para salvar vidas, enviando mensagens a telefones celulares e mapas com rotas de fuga diretamente para computadores portáteis ou agendas eletrônicas. Entretanto, agora pensam em dissolver a associação. Eles se sentem frustrados e acusam o governo de agir com demasiada lentidão para modernizar os sistemas de advertência. "Um dia desses haverá um ato terroristas ou uma situação emergencial que colocará muitas vidas em risco. Será um escândalo político. E então serão investidos milhões de dólares", comentou Peter Ward, especialista em emergências sísmicas e ex-presidente da associação.