''''Ali Químico'''' e aliados serão executados em 30 dias

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Por AP e Bagdá
Atualização:

Uma corte de apelação iraquiana manteve ontem a pena de morte contra Ali Hassan al-Majid, primo do ex-ditador Saddam Hussein, mais conhecido como Ali Químico, e contra dois de seus assessores, Hussein Rashid, ex-chefe de operações militares, e Sultan Hashim, ex-ministro da Defesa do Iraque no governo de Saddam. Ali Químico, de 66 anos, foi condenado por idealizar uma campanha militar genocida que usou gás venenoso contra curdos no Iraque. Conhecida como Anfal, a operação matou cerca de 180 mil pessoas. Durante o julgamento, Ali Químico admitiu ter dado ordens ao Exército para executar os curdos que se recusassem a abandonar suas vilas, mas negou ter autorizado o uso de gases venenosos. NO MESMO CAMINHO O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, afirmou ontem, em entrevista coletiva, que Washington e Londres compartilham da mesma visão sobre o Iraque e reiterou que a decisão de diminuir o número de tropas será tomada em conjunto com os governos americano e iraquiano. Brown não informou quando os 5.500 soldados britânicos que ainda estão no Iraque, numa base no aeroporto de Basra, voltarão para casa. No fim de semana, o Exército britânico deixou a última base que mantinha em Basra, no sul do país, transferindo seu controle para as forças iraquianas. Na segunda-feira, o premiê já havia negado que essa operação representasse um sinal de derrota, alegando que foi algo planejado.

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