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Alta tecnologia garantiu perfuração em seis semanas

Por Cenário: Henry Fountain
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Autoridades chilenas acreditavam que a perfuração do poço de salvamento levaria quatro meses. No fim, foram necessárias cerca de seis semanas. Uma razão para a diferença na previsão foi que o Chile não estava familiarizado com o tipo de furadeira que perfurou o túnel. A Center Rock, a empresa americana de Berlin, Pensilvânia, que forneceu as perfuratrizes do Plano B, pressionou o governo chileno para permitir o uso de perfuradoras conhecidas como "downhole hammers", que têm brocas movidas a ar que socam a rocha enquanto gira. As outras duas operações, Planos A e C, usaram brocas s convencionais que trabalham somente com rotação.A geologia da região - rocha vulcânica dura com outros minerais extremamente duros - favorecia o equipamento do Plano B, disse Maurice Dusseault, professor de geologia na Universidade de Waterloo, no Canadá. O esforço foi ajudado também pelas condições secas encontradas no subsolo do Atacama, um dos desertos mais secos do mundo.Agora que viram como a tecnologia funcionou, os chilenos devem incorporá-la em suas operações de mineração para perfurar poços de ventilação e outros túneis. Eles ficaram muito gratos, disse ele, "nos agradecendo por convencê-los a nos deixar usar essa tecnologia." / TRADUÇÃO DE CELSO M. PACIORNIKESCREVEU PARA "THE NEW YORK TIMES"

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