25 de outubro de 2012 | 19h42
TEL AVIV - Apesar de qualificar o Sudão como “perigoso Estado terrorista”, Amos Gilad, alto funcionário do ministério da Defesa de Israel, não assumiu o bombardeio a uma fábrica de armas na capital Cartum, na terça-feira, 23. Gilad se recusou a responder diretamente sobre esse episódio, mas destacou a força aérea do país, “uma das mais prestigiadas do mundo e que já mostrou sua capacidade em diversas oportunidades no passado”.
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Oficiais israelenses comentaram o papel desestabilizante do Sudão na região. Para as autoridades, o país é uma via de transporte de armas para Irã e Líbano.
Na terça-feira, o Sudão acusou Israel de fazer ataques aéreos contra a principal fábrica de munição e de armas de pequeno porte do país. Duas pessoas morreram após os ataques. Moradores da região em torno do Complexo Industrial Militar de Yarmouk foram intoxicados pela fumaça, segundo a mídia regional. Grupos de manifestantes foram às ruas de Cartum na quarta-feira, 24, para protestar contra os bombardeios.
"Quatro aviões militares bombardearam a fábrica Yarmouk. Nós acreditamos que Israel esteja por trás (dos ataques)", disse o ministro de Informação, Ahmed Belal Osman. "O Sudão se reserva o direito de revidar o ataque."
Com Reuters e NYT
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