As forças de segurança indianas aumentaram a proteção de Sonia Gandhi, líder do Partido do Congresso, após detectar uma ameaça de atentado por parte de um grupo ligado à Al Qaeda, informou nesta sexta-feira a agência indiana "PTI". A ameaça foi revelada por um diretor de segurança do Ministério do Interior, Vandana Kini. Na quarta-feira, ele alertou o Grupo Especial de Proteção para a presença de uma célula do grupo Conselho Unido para a Jihad (UJC, em inglês), vinculado à Al Qaeda, segundo o jornal "The Times of India". O Ministério suspeita, com base em informações do serviço secreto, que durante as eleições nas regiões de Rajastão e Uttar Pradesh, a célula tentará se infiltrar na segurança de Sonia Gandhi, utilizando para isso cartões de identificação falsos. Liderado pelo terrorista paquistanês Sayad, o Conselho Unido para a Jihad iniciou sua atividade como parte da "Guerra Santa" mundial defendida pela Al Qaeda. Segundo o jornal, o grupo conta com um "forte apoio dos serviços secretos paquistaneses". Em Mumbai, "um telefonema anônimo" disparou o alarme contra possíveis atentados terroristas no Natal, informou a agência "Ians". Citado pela agência, o comissário policial A.N. Roy confirmou que as forças de segurança reforçaram o patrulhamento em áreas sensíveis, como "áreas comerciais, centros de devoção, estações ferroviárias e casas noturna". A imprensa indiana tem comentado uma possível ameaça da Al Qaeda na turística região de Goa, onde ficam algumas das praias mais populares do país.