16 de agosto de 2010 | 17h42
Ativistas protestam contra exercícios militares conjuntos em Seul
SEUL- Tropas da Coreia do Sul e dos Estados Unidos recomeçaram exercícios militares conjuntos nesta segunda-feira, 16, apesar de um alerta da Coreia do Norte de que irá retaliar com um "contra-ataque impiedoso" as manobras consideradas um ensaio para uma invasão.
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As manobras de 11 dias são exercícios militares anuais, que envolvem cerca de 56 mil soldados sul-coreanos e 30 mil dos Estados Unidos em território coreano e fora do país, segundo afirmaram hoje o ministro da Defesa sul-coreano e o comando militar dos EUA em Seul. Uma parte das manobras envolve simulações feitas por computadores.
No mês passado, a Coreia do Norte e os EUA começaram manobras militares navais ao largo da Península Coreana, numa demonstração de unidade após o afundamento do navio de guerra sul-coreano Cheonan, que deixou 46 marinheiros sul-coreanos em março. A Coreia do Norte foi acusada de afundar o navio. Pyongyang nega que um submarino seu tenha afundado o Cheonan.
Enquanto a Coreia do Sul e os EUA afirmam que as manobras são puramente defensivas, a Coreia do Norte diz que elas são a preparação para um ataque. "É outra grave provocação militar que tem como objetivo começar uma guerra nuclear" contra a Coreia do Norte, acusou o principal jornal norte-coreano, o Rodong Sinmun, em comentário publicado pela agência KCNA, do governo norte-coreano. O Norte ameaçou um "contra-ataque impiedoso" aos EUA e à Coreia do Sul, com a "mais severa punição que ninguém recebeu até hoje no mundo".
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