Americano é sentenciado por seqüestro de menina inglesa

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Por Agencia Estado
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Um americano, que declarou-se culpado pelo seqüestro de uma menina britânica de 12 anos que conheceu pela internet, foi sentenciado a quatro anos e meio de prisão nesta sexta-feira. Toby Studabaker, de 33 anos, declarou-se culpado em fevereiro em audiência na Corte da Coroa de Manchester, no norte da Inglaterra, admitindo acusações de seqüestro e atentado ao pudor. Studabaker - um ex-fuzileiro naval americano que segundo os promotores levou a menina para a França e para a Alemanha depois de viajar à Inglaterra para conhecê-la - foi extraditado da Alemanha para a Grã-Bretanha em agosto. Ele foi detido em 16 de julho em Frankfurt. Perante uma corte da cidade alemã, ele disse não ter mantido relações sexuais com a menina, cuja identidade não pode ser revelada por questões legais. De acordo com Studabaker, nas conversas pela internet a menina dizia ter 18 anos e ele só percebeu que ela era menor de idade quando a encontrou. Ele foi detido no centro de Frankfurt quando estava a caminho do Consulado dos Estados Unidos para se entregar. Horas antes, a menina voltou para a Inglaterra a bordo de um avião que saiu de Stuttgart, no sul da Alemanha. Studabaker declarou-se inocente da acusação de seqüestro ao comparecer em novembro de 2003 perante da Corte da Coroa de Manchester, mas em fevereiro declarou-se culpado. A promotora Beverley Lunt disse numa audiência anterior que ele cortejou sua vítima para que ela não se recusasse a manter relações sexuais. Na primeira noite em que passaram juntos em um hotel de Paris, em 12 de julho, eles dormiram em camas separadas. No dia seguinte, entretanto, eles beberam vodca e passaram a noite se beijando. "Mais tarde, eles acordaram e começaram a se beijar novamente. Depois, houve intercurso sexual na cama dela." Também existe um processo em andamento contra Studabaker em Michigan, nos EUA, onde morava. O indiciamento inclui acusações de levar uma criança ao exterior para exploração sexual, exploração sexual de menor em um país estrangeiro e uso da Internet para incitar uma criança a engajar-se em atividade sexual criminosa. Na corte federal americana, ele também é acusado de agredi-la sexualmente em Paris.

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