Amigo de promotor comenta falta de digitais em revólver

Em entrevista ao jornal espanhol El País publicada ontem, o técnico em informática Diego Lagomarsino, que emprestou a Alberto Nisman a arma da qual partiu o disparo que matou o promotor, disse não saber por que suas digitais não estavam no revólver calibre 22. "Deveriam estar lá. As razões técnicas, não conheço", enfatizou. Após a entrevista, a promotora Viviana Fein, que investiga o caso, atestou que não foram encontradas digitais de Lagomarsino na arma, cedida no dia anterior à morte. Ele também respondeu a insinuações da presidente Cristina Kirchner, que em discurso em rede nacional disse, logo após a morte, que ambos mantinham uma "relação íntima". "Se a presidente se referiu a uma relação homossexual, posso dizer que não", disse. Os indícios apresentados pela promotora até ontem apontam para um suicídio, espontâneo ou induzido. / R.C.

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Atualização:
Nisman morreu quatro dias depois de atribuir à presidente o papel de líder de um plano para acobertar altos funcionários iranianos indiciados pelo atentado que matou 85 em uma associação judaica em 1994 em Buenos Aires. Foto: AFP
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