
13 de janeiro de 2014 | 02h01
Em guerra contra o regime de Bashar Assad e extremistas islâmicos, os rebeldes impõem como condição que o ditador seja afastado do poder. A declaração final do evento reforçou essa disposição.
"A única solução ao conflito é uma verdadeira transição política", diz o documento. "Nós exortamos a CNS a responder favoravelmente ao convite enviado pelo secretário-geral da ONU e a criar uma delegação da oposição síria." Para tanto, os diferentes grupos da oposição terão de se reunir em uma só delegação, algo inédito.
Segundo o ministro das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, o objetivo comum é pôr um fim na liderança de Assad. "Esse regime alimenta o terrorismo", disse o diplomata, descartando, porém, uma intervenção militar. "Não há outra solução além de uma solução política. E não haverá solução política sem Genebra 2."
Apesar das pressões, Ahmed Jarba, chefe do CNS, não confirmou que o grupo enviará representantes à Suíça. "Nós estamos de acordo para dizer que não há futuro para Assad e sua família na Síria", disse.
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