28 de janeiro de 2010 | 10h38
Em entrevista aos jornais brasileiros, Amorim deixou claro que os países ricos precisam fazer mais pelo Haiti. "Eu acho que eles (países ricos) demoraram e podem fazer mais", disse ele, evitando dar os nomes dos países criticados. Segundo a ONU, 66% do orçamento pedido para ajudar o pequeno país caribenho foi já enviado à entidade. Mas admite que já está revendo para cima o valor de quanto de fato custará a operação.
O chanceler reconhece que quer aproveitar o momento para adotar o maior número de decisões e compromissos políticos em relação ao Haiti, influenciando o destino do país no longo prazo. "Temos de fazer isso antes que a mídia mude seu foco para outro desastre internacional e que o Haiti fique em segundo plano", disse. "Nosso problema é fazer muita coisa e muito rápido", afirmou. "A pobreza existia antes do terremoto e não vai desaparecer quando as equipes de socorro e TVs forem a outro lugar."
Encontrou algum erro? Entre em contato