26 de abril de 2010 | 07h52
Em entrevista publicada ontem pelo jornal O Estado de S. Paulo, o chanceler brasileiro defendeu a posição pragmática do Brasil, que defende o direito do Irã de desenvolver um programa nuclear com fins pacíficos, rejeita novas sanções contra Teerã e busca o diálogo para resolver a crise entre Teerã e Washington. "Chamam-nos de ingênuos, mas acho muito mais ingênuos os que acreditam em tudo o que o serviço de inteligência americano fala", disse.
O chanceler também falou sobre a questão dos direitos humanos e não abandonou o discurso de apoio a Teerã, que caminha, segundo especialistas, para uma ditadura brutal. "O ideal é que o mundo todo fosse feito de democracias. De preferência com um componente social, como a nossa. Mas não é assim." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Encontrou algum erro? Entre em contato