27 de janeiro de 2010 | 11h07
Susan contou ter chorado na eleição de Obama, sobre quem "todos projetaram seus sonhos", e considerou que o presidente norte-americano entendeu que "precisa partir para a ofensiva". Até então, ele tinha uma posição mais conciliadora, em sua avaliação.
Questionada sobre as esperanças da esquerda com o governo Obama, Susan George - que nasceu nos Estados Unidos e tem cidadania francesa - argumentou que os movimentos sociais podem trabalhar com os norte-americanos para ser ouvidos e levar suas preocupações "ao nível certo", mas contou que tem amigos nos EUA desapontados com o governo. Integrante da Attac (Associação para Taxação das Transações Financeiras em Apoio aos Cidadãos), lembrou, contudo, que a política é sempre "dois passos à frente e um atrás".
O FSM completa 10 anos em 2010 e os organizadores fazem esta semana um seminário de balanço em Porto Alegre. A primeira edição foi na capital gaúcha, que também sediou outras três reuniões.
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