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Angela Merkel inicia visita oficial a Israel neste domingo

Chefe do governo alemão também se reunirá em Ramallah com Mahmoud Abbas

Por Agencia Estado
Atualização:

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, começa neste domingo, 1, uma visita a Israel, onde se reunirá com a ministra de Exterior, Tzipi Livni, e com o primeiro-ministro, Ehud Olmert. A visita de Merkel, que chegou na noite de sábado, 31, a Israel após passar pelo vizinho Reino da Jordânia, onde se reuniu com o rei Abdullah II, coincide com uma atmosfera de otimismo na União Européia (UE) e no Estado judeu após a Cúpula de Riad, na qual esta semana os chefes de estado árabes ratificaram uma iniciativa da Arábia Saudita para negociar a paz com os israelenses. Depois da reunião com Livni no histórico hotel Rei David, Merkel, acompanhada pela chefe da diplomacia israelense, depositará uma oferenda floral na Sinagoga da Lembrança (Ohel Izkor) do Museu do Holocausto (Yad Vashem) de Jerusalém. O ministro de Bem-estar Social israelense, Isaac Herzog, que a recebeu no sábado no aeroporto Ben Gurion, disse à imprensa que existe "uma linha que une" a Cúpula de Riad e sua iniciativa de paz com a recente visita da secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, e agora com a de Merkel. A chefe do governo alemão também se reunirá na cidade cisjordaniana de Ramallah, 16 quilômetros ao norte de Jerusalém, com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas. "Ao aterrissar me disse que chega com um espírito positivo de sua reunião com o rei Abdullah, e que tem esperança que boa parte de sua visita, que será dedicada ao processo de paz, poderá também contribuir para iniciar um diálogo mais valioso e substancial na região", disse Herzog. "Eu espero que em breve possamos ver um processo político que comece a iluminar" o Oriente Médio, acrescentou. Merkel se reunirá esta noite com o primeiro-ministro Olmert, após o encontro com o chefe da oposição parlamentar, o ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu - o político israelense mais popular segundo as pesquisas e líder do Partido direitista Likud -, que repudia o plano de paz saudita. Em reunião com legisladores de seu Partido de centro Kadima, Olmert afirmou no sábado que a Arábia Saudita será, finalmente, o estado árabe que "determinará a capacidade dos países árabes" e dos palestinos para chegar a uma reconciliação com Israel, segundo fontes dessa legenda que participaram da conversa.

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