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Anistia acusa Israel de violar direitos dos palestinos

Por Agencia Estado
Atualização:

Postos de checagem militares israelenses, toques de recolher e uma nova barreira isolando grandes partes da Cisjordânia são violações dos direitos humanos dos palestinos, denunciou a Anistia Internacional (AI) num relatório divulgado hoje. O relatório de 79 páginas do grupo de direitos humanos detalha o impacto das restrições militares israelenses aos movimentos dos palestinos, cerca de três anos depois do início da última onda de violência. Um funcionário do Ministério do Exterior israelense, Daniel Taub, criticou o relatório por não pedir aos palestinos que parem com os atentados suicidas. "Se eles estão preocupados com os direitos humanos apenas de um lado do conflito, isto não é direitos humanos, é política", afirmou Taub. Entre suas recomendações, a Anistia Internacional exorta Israel a parar a construção de uma cerca de 600 km ao longo de sua fronteira com a Cisjordânia, dizendo que a barreira de arame farpado, muros de concreto, cercas e trincheiras impõe grandes privações a dezenas de milhares de palestinos. Israel alega que a nova cerca de segurança é necessária para conter novas ataques. A relatório da AI afirma que as medidas militares israelenses não conseguiram parar os ataques, enquanto causam sérias prejuízos à economia palestina.

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