Antes das eleições, ataque maoista mata sete na Índia

Em outra ação, guerrilheiros atacaram um acampamento preparado para garantir segurança no pleito

PUBLICIDADE

Por Efe
Atualização:

Às vésperas das eleições legislativas, os guerrilheiros maoistas realizaram ataques em diferentes pontos da Índia. Em Jharkhand, no centro da Índia, sete morreram em um ataque contra um ônibus no qual viajam 80 membros das forças de segurança. Uma ofensiva de 100 homens nesta quarta-feira, 15, em Bihar, deixou um membro das forças de segurança ferido em um acampamento preparado para garantir a segurança nas eleições.

 

PUBLICIDADE

Na ofensiva em Jharkhand, um grupo de guerrilheiros armados lançou na terça-feira, 14, à noite uma bomba contra o ônibus no qual viajavam cerca 80 membros das forças de segurança, além de abriram fogo contra os agentes no distrito de Lathear.

 

"O motorista do ônibus morreu na hora, enquanto um policial morreu a caminho do hospital. Também recuperamos corpos de cinco rebeldes maoístas", disse um porta-voz da polícia citado pela agência indiana Ians.

 

Também em Jarkhand, cerca de 200 guerrilheiros atacaram um acampamento do corpo de segurança de controle de fronteiras, instalado no distrito de Palamu com o objetivo de garantir a segurança nas eleições, que começam na quinta-feira.

 

Nos últimos dias, os insurgentes intensificaram suas ações, tornaram pública sua intenção de boicotar as eleições e ameaçaram cortar as mãos dos cidadãos que votem.

 

Os guerrilheiros maoístas, conhecidos na Índia como naxalitas depois que em 1967 protagonizaram uma revolta contra as forças de segurança na aldeia bengali de Naxalbari, reivindicam um Estado comunista no centro e no leste do país.

 

Em Bihar, segundo fontes policiais, citadas pela imprensa local, homens armados lançaram projéteis por volta de 1 hora (16h30 de terça em Brasília) contra o acampamento, situado no distrito de Rohtas.

Publicidade

 

"Os maoístas utilizaram três lança-mísseis. Dois falharam ao errar o alvo e um dos projéteis atingiu um muro", explicou à agência de notícias Ians um agente policial.

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.