Ao se despedir da ONU, Ban diz que nunca deixou de 'sonhar'

Sul-coreano deixará o posto neste sábado e passará seu último minuto como secretário-geral como convidado especial da tradicional cerimônia de fim de ano da Times Square, em Nova York

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

NAÇÕES UNIDAS - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, despediu-se nesta sexta-feira, 30, das Nações Unidas com uma mensagem na qual destacou que durante seu mandato, de dez anos, nunca deixou de sonhar e sempre trabalhou "como uma voz dos sem-voz".

Secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon se despede do cargo Foto: AP Photo/Mary Altaffer

PUBLICIDADE

Ban deixará o posto amanhã e passará seu último minuto como secretário-geral como convidado especial da tradicional cerimônia de fim de ano da Times Square.

Hoje, o diplomata sul-coreano deixou a sede das Nações Unidas sob aplausos de funcionários e muitos embaixadores credenciados que fizeram fila para se despedir.

Em sua mensagem, Ban disse que durante sua gestão um dos princípios que guiaram suas ações foi avançar nas metas de desenvolvimento sustentável, em ações para combater a mudança climática e para empoderar mulheres e jovens.

Além disso, Ban ressaltou que jamais deixou de sonhar em alcançar seus objetivos.

"Nunca me rendi, continuei sonhando, continuei acreditando e continuarei trabalhando duro até alcançar progressos" e "defenderei os que ficaram para trás, para elevar sua voz em favor de sua dignidade", declarou.

"Durante os últimos dez anos, trabalhei como uma voz dos sem-voz e como defensor dos indefesos. E (vocês) têm de continuar a fazê-lo", pediu Ban aos funcionários das Nações Unidas.

Publicidade

O ainda secretário-geral, com bom-humor, lembrou que no mesmo momento em que participará dos festejos na Times Square, ficará desempregado.

O português António Guterres foi eleito como novo secretário-geral da ONU em outubro. No dia 12, ele tomou posse, e assumirá oficialmente o cargo em 1º de janeiro para suceder Ban. / EFE

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.