AP explica campanha antiterror aos EUA

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Por Agencia Estado
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A Autoridade Palestina (AP) entregou aos Estados Unidos um documento explicando quais medidas tem tomado para combater os extremistas muçulmanos que atuam em seu território. Com isso, os palesitnos tentam se defender das acusações de que não tem atuado contra o terrorismo. No documento de 17 páginas, obtido pela Associated Press, a AP informa que, nas últimas semanas, prendeu cerca de 200 extremistas, bloqueou 56 contas bancárias de suspeitos, fechou 15 fábricas ilegais de munições e 79 organizações de caridade não registradas, além de controlar discursos extremistas nas mesquistas. "A AP permanece comprometida a negociar pacificamente o fim da ocupação israelense aos territórios palestinos", indicou o documento, que tenta convencer as nações ocidentais de que os palestinos são sinceros quando dizem que querem encontrar uma saída para os 16 meses de violência na região e procuram uma retomada das negociações de paz. Durante a semana, o presidente da AP, Yasser Arafat escreveu um artigo no jornal The New York Times, no qual condenou aos "grupos terroristas" palestinos que atacam civis israelenses e disse estar "decidido a colocar um fim a suas atividades". Israel rechaçou as declarações.

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