16 de agosto de 2007 | 15h34
Líderes da milícia fundamentalista islâmica Taleban e representantes do governo da Coréia do Sul voltaram a participar de negociações diretas nesta quinta-feira, 16, no Afeganistão, mas não há notícias sobre avanços nos contatos em busca de um desfecho para o seqüestro de 19 religiosos sul-coreanos capturados há quase um mês no Afeganistão. Qari Yousef Ahmadi, que se identifica como porta-voz do Taleban em contatos com a imprensa, disse que a delegação sul-coreana disse aos negociadores da milícia que não poderiam libertar oito taleban detidos pelas autoridades afegãs - uma das exigências do grupo para libertar os religiosos. De acordo com Ahmadi, o comando do Taleban decidirá em breve se continuará ou não com as negociações. Representantes do governo sul-coreanos não foram imediatamente encontrados para comentar o assunto. Negociadores dos dois lados reuniram-se durante três horas nesta quinta-feira no escritório do Crescente Vermelho afegão em Ghazni. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) facilitou o encontro. Depois de dois dias de negociações na semana passada, duas religiosas sul-coreanas seqüestradas pelo Taleban em 19 de julho foram libertadas na segunda-feira na província afegã de Ghazni, no primeiro avanço significativo da crise de reféns. No fim de julho, dois homens do grupo cristão foram executados pelo Taleban em meio a sucessivos impasses nas negociações. Originalmente, a milícia fundamentalista islâmica seqüestrou 23 religiosos sul-coreanos.
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