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Apesar de ameaças, França manterá proibição a burca

País recebeu mensagem de Osama bin Laden dizendo que se vingaria por decisão

Atualização:

PARIS - O presidente da França, Nicolas Sarkozy, disse hoje que o país manterá sua posição de confirmar uma lei para proibir as vestes muçulmanas, como a burca, apesar da ameaça recente de uma mensagem do líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden.

 

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Na gravação de áudio divulgada esta semana, Bin Laden ameaça matar cidadãos franceses como vingança por causa da lei da França para banir véus muçulmanos que cobrem toda a face e também pelas tropas do país no Afeganistão. Além disso, Bin Laden reclamou da atuação francesa na África.

 

Sarkozy disse que a França "não deixa ninguém ditar suas políticas, e certamente não terroristas". Segundo ele, o país já fez sua escolha e não quer nenhuma mulher dentro de seu território "presa entre pedaços de pano". O projeto de lei para proibir as vestimentas do tipo já foi aprovado pelo Legislativo.

 

O líder francês afirmou ainda que a voz da gravação era de fato de Bin Laden. Sarkozy falou durante um encontro da União Europeia (UE) em Bruxelas, na Bélgica. As informações são da Associated Press.

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