
19 de outubro de 2009 | 10h54
Na pesquisa do jornal econômico Nikkei, o apoio ao gabinete de Hatoyama caiu de 75 por cento em setembro, mês da posse, para 73 por cento. No levantamento do jornal Mainichi, a queda foi de 77 para 72 por cento.
Num cenário de queda na arrecadação fiscal, Hatoyama pode ter dificuldades para realizar os gastos públicos prometidos sem agravar o já enorme endividamento público, o maior entre os países desenvolvidos.
Para 64 por cento dos entrevistados na pesquisa do Nikkei, a prioridade do governo deveria ser cortar gastos públicos supérfluos. O gabinete já identificou o equivalente a 31,9 bilhões de dólares em gastos supostamente desnecessários, deixados no orçamento extraordinário do governo anterior.
Mas os pedidos de dotação orçamentária para o próximo ano fiscal, apresentados na semana passada pelos ministros, resultaram num valor recorde de 95,04 trilhões de ienes (mais de 1 trilhão de dólares), gerando preocupações com o aumento da dívida pública, que já supera 200 por cento do PIB.
O ministro encarregado do corte de gastos supérfluos disse no domingo que sua meta é reduzir o orçamento a 92 trilhões de ienes e limitar as emissões de títulos públicos para o ano fiscal de 2010/11, que começa em 1. de abril, para uma cifra inferior aos 44,1 trilhões de ienes previstos para o atual ano fiscal.
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