
29 de março de 2012 | 03h03
Grupos de defesa dos direitos humanos chegaram a acreditar que ele estivesse morto. Em 2009, sua mulher, Geng He, conseguiu burlar a vigilância policial à qual a família era submetida e fugiu para os EUA, juntamente com os dois filhos do casal.
Reconhecido pelo Ministério da Justiça como um dos dez melhores advogados da China em 2001, Gao atuou nos anos seguintes em uma série de casos que o colocaram em rota de colisão com o Partido Comunista. Entre eles, a defesa de adeptos da Falun Gong, seita que chegou a ter estimados 70 milhões de seguidores e foi declarada ilegal pelo governo em 1999, depois de realizar a maior manifestação vista em Pequim desde os protestos da praça Tiananmen, dez anos antes.
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