
25 de junho de 2011 | 19h59
Figura importante entre os dissidentes chineses, Hu participava de várias frentes de defesa das liberdades civis antes de ser preso. Sua libertação ocorre em meio a uma campanha empreendida pelo governo para evitar levantes populares como os que estão ocorrendo no mundo árabe.
Hu, de 37 anos, é também conhecido por seu ativismo junto a pacientes com Aids e órfãos. A denúncia de subversão foi feita pela polícia em 2008, que o acusou de trabalhar com estrangeiros para tumultuar os Jogos Olímpicos daquele ano.
"Ele está seguro e muito feliz, mas precisa se recuperar por um tempo", disse a esposa em uma mensagem publicada no Twitter. Em uma mensagem publicada na semana passada, Zeng disse que Hu, que sofre de cirrose hepática, será privado de seus direitos políticos por um ano e que não falaria com a imprensa.
No final de 2008, Hu ganhou um importante prêmio de direitos humanos concedido pelo Parlamento Europeu, o Sakharov Prize. O governo chinês criticou a premiação, dizendo ser Hu um criminoso. As informações são da Associated Press.
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