16 de fevereiro de 2015 | 02h03
O premiê atribuiu os ataques ao terrorismo islâmico e disse que eles devem continuar nos próximos meses.
"Essa onda de atentados e assassinatos antissemitas deve continuar", disse Netanyahu ontem durante a reunião do gabinete de ministros em Jerusalém. "Os judeus merecem proteção em qualquer país, mas dizemos a nossos irmãos e irmãs: Israel é a sua casa."
O primeiro-ministro israelense disse ainda que o país está se preparando para absorver uma possível imigração em massa da Europa para Israel. Em janeiro, logo após os atentados contra o jornal Charlie Hebdo e um mercado judaico, em Paris, o premiê deu declarações similares, o que irritou líderes franceses.
Em 2004, o então primeiro-ministro, Ariel Sharon, irritou os franceses ao pedir que os judeus do país fugissem do "antissemitismo selvagem" e fossem para Israel. Pela lei israelense, qualquer pessoa com pelo menos um avô judeu tem direito de imigrar e receber cidadania israelense automaticamente.
Na reunião de ontem, Netanyahu prometeu enviar ao Parlamento do país um projeto de lei para incentivar a imigração de judeus europeus, especialmente de países como França, Bélgica e Ucrânia.
O primeiro-ministro está em campanha pela reeleição depois de dissolver o Knesset e convocar eleições. / REUTERS
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