Após furacão, ajuda chega à Ilha de Dominica; em Porto Rico, população se apega à solidariedade
Porto-riquenhos tentam se recuperar da destruição causada pelas tempestades Irma e Maria, e buscam alimentos, pilhas, ferramentas e principalmente água
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Por Redação
Atualização:
ROSEAU, DOMINICA - A ajuda começava a chegar na noite de quinta-feira 21 à pequena ilha caribenha de Dominica, onde o furacão Maria deixou 15 mortos e cerca de 20 desaparecidos.
Segundo o primeiro-ministro de Dominica, Roosevelt Skerrit, todas as localidades da ilha sofreram impacto. "A maior urgência é a entrega de alimentos para as vítimas e os helicópteros para distribuí-los", disse à imprensa.
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Um grupo de 68 bombeiros franceses, originários de Martinica e Guiana, chegou à ilha, informou o secretário geral da prefeitura de Martinica, Patrick Amoussou-Adéblé. "Fizemos reconhecimentos em helicóptero para avaliar a situação. Temos um navio de guerra da Marinha Nacional que está aqui" com a possibilidade de descarregar material e 40 toneladas de água para os afetados", explicou.
A ilha de 72 mil habitantes foi atingida pelo furacão no dia 18 de setembro, quando Maria estava em sua potência máxima. Desde então, a ilha, que fica perto dos departamentos franceses de ultramar Martinica e Guadalupe, está praticamente isolada do mundo e várias cidades são acessíveis somente por mar ou helicóptero.
Porto Rico
O furacão Maria deixou uma paisagem de desolação total também em Porto Rico, que ainda tentava se recuperar do golpe sofrido há duas semanas com o ciclone Irma, o qual a população respondeu com solidariedade.
Em um percurso pelas principais ruas de San Juan, nota-se a falta de luz, os semáforos pendurados, as árvores e os postes da luz caídos, vidros quebrados e todo tipo de objetos pelas ruas inundadas em áreas da capital.
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As pessoas buscavam desesperadamente restaurantes e cafeterias abertas, diante das portas ainda fechadas nos supermercados, onde antes a população buscou por alimentos, pilhas, ferramentas e água, em uma tentativa de se preparar para a chegada do furacão. População concentrou sua atenção precisamente na água, o que causou uma escassez do produto.
A má resposta do governo diante da devastação, provocada pela falta de recursos em razão da magnitude dos danos, foi respondida com a solidariedade do povo, que pôde ser visto nos bairros mais populares da capital, tentando ajudar uns aos outros.
Furacão Irma destrói partes do Caribe e faz milhões deixarem a Flórida
1 / 21Furacão Irma destrói partes do Caribe e faz milhões deixarem a Flórida
Furacão Irma
Ventos fortes derrubam árvores em ruas de Miami, na Flórida; furacão Irma cheogu às Ilhas Keys, na manhã de domingo, 10 Foto: Joe Raedle/Getty Images/AFP
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Integrante da Cruz Vermelha francesa conforta mulher que foi evacuada da Ilha de Saint Martin que foi atingida pelo furacão Irma Foto: AFP PHOTO / Helene Valenzuela
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Passagem do Furacão Irma pelas praias de Miami, na Flórida Foto: REUTERS/Carlos Barria
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Nuvens negras se concetram sobre a cidade de Miami na aproximação do furacão Irma na noite deste sábado, 9, após a evacuação da cidade. Foto: Carlos Barria/REUTERS
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Na chegada do furacão Irma à costa da Flórida, água do mar invade docas na cidade de Islamorada Foto: Gastón de Cárdenas/AFP
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Postes foram derrubados pelas rajadas de vento e chuva do furacão Irma na cidade de Caibarián, no interior de Cuba, no sábado Foto: Alejandro Ernesto/EFE
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Ventos da tempestade em Cuba chegaram a 257 quilômetros por hora, o que causou a queda de postes de energia em Caibarán, no sábado Foto: Alejandro Ernesto/EFE
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Ondas do marquebram contra a avenida El Malecon na capital de Cuba, Havana, na passagem da tempestade Irma pela ilha neste sábado Foto: Reuters
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Ondas de nove metros atingem a costa de Havana no sábado, em Cuba, e devem inundar uma das principais vias da capital Foto: Reuters
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Carro acelera em uma rodovia vazia na região de Miami, nos Estados Unidos, após a evacuação do sul da Flórida por causa da chegada do furacão Irma Foto: Carlos Barria/REUTERS
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Motoristas enfrentam congestionamento durante evacuação próximo à cidade de Wildwood, no estado americano da Flórida, antecipando-se à chegada do fura... Foto: Stephen M. Dowell/APMais
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No centro de Miami, ruas ficaram desertas após a evacuação no sul da Flórida por causa da chegada do furacão Irma Foto: Carlos Barria/REUTERS
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Prateleiras na cidade de Kissimmee, na Flórida, foram esvaziadas por moradores em meio à evacuação preventiva de regiões do estado, no sul dos Estados... Foto: Gregg Newton/REUTERSMais
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Centenas de pessoas se instalaram em um abrigo emergencial dentro de um centro de convenções em Miami, na Flórida Foto: Saul Loeb/AP
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Em Miami, quem não evacuou a cidade se instalou em abrigos emergenciais por causa da chegada do furacão Irma no sul dos Estados Unidos Foto: Saul Loeb/AP
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Menino se acomoda sobre um banco no território deFort-Liberte, no Haiti, inundado após a passagem do furacão Irma; não houve mortes registradas no paí... Foto: Jean Marc Hervé Abélard/EFEMais
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No Haiti, uma pessoa ficou desaparecida e duas ficaram feridas na passagem do furacão Irma pela região; impacto do fenômeno climático no país foi meno... Foto: Jean Marc Hervé Abélard/EFEMais
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ilha de Saint Martin, no Caribe, foi uma das mais atingidas pela passagem da tempestade na região; na cidade de Marigot, área da marina de Fort Louis ... Foto: Martin Bureau / AFPMais
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Ilha britânica de Anguilla, no Caribe, foi fortemente atingida pela passagem do furacão Irma Foto: Garson Kelsick / AP
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Uma pessoacaminhavapelas ruas de Miami, enquanto os efeitos do furacão Irma eram sentidos; muitas áreas foram evacuadas Foto: EFE/EPA/ERIK S. LESSER
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Pessoas caminham pelas ruas de Miami, na Flórida, durante a chegada do furacão Irma Foto: REUTERS/Carlos Barria
A incapacidade das agências governamentais de ajudar seus cidadãos, fez com que grupos de moradores tomassem a iniciativa de limpar as ruas, diante do estado de degradação causado pela queda de árvores e postes de luz, que dificultavam o deslocamento pela capital porto-riquenha.
Até que chegue a ajuda do governo às áreas afetadas, as pessoas se apegam à solidariedade dos vizinhos como a melhor maneira de passar por um dos momentos mais difíceis da história recente de Porto Rico. / AFP e EFE