
13 de janeiro de 2014 | 02h01
Sharon morreu no sábado, aos 85 anos, depois de passar oito anos em coma, em razão de um acidente vascular cerebral que o acomete quando era o favorito para as eleições de 2006.
Um dos principais estrategistas militares de Israel, Sharon foi uma das figuras políticas mais poderosas do país, liderando invasões bélicas, a construção de assentamentos judaicos em terras que os palestinos reivindicam para formar um país e tomando a decisão da retirada de um desses territórios, a Faixa de Gaza.
Hoje, haverá uma cerimônia fúnebre no Parlamento de manhã. O funeral acontece à tarde na Fazenda Sycamore. Os principais generais israelenses carregarão o caixão.
Entre os dignitários estrangeiros que deverão comparecer à cerimônia estão o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, o mediador da paz entre israelenses e palestinos e ex-primeiro-ministro britânico, Tony Blair, o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, e representantes da Rússia, Canadá, Espanha e República Checa.
Em razão da proximidade do local de sepultamento da Faixa de Gaza, a polícia israelense enviou reforços para o sul do país. Na região, também está instalado o sistema antimísseis Domo de Ferro.
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