WASHINGYON - Autoridades do Pentágono afirmaram que 12 membros da Guarda Nacional que trabalhariam na posse do presidente eleito Joe Biden foram afastados após uma investigação do FBI. Entre eles, dois postaram e enviaram mensagens de texto com opiniões extremistas sobre o evento, que acontece na quarta-feira, 20.
As autoridades não relataram nenhuma ameaça específica a Biden.
Duas autoridades americanas disseram à agência Associated Press que todos os 12 tinham laços com grupos de milícia de direita ou postaram opiniões extremistas online. As autoridades, um oficial sênior da inteligência e um oficial do Exército, não disseram a qual grupo marginal os membros da Guarda pertenciam ou a que unidade serviam. Os oficiais não foram autorizados a falar publicamente e falaram com a agência Associated Press sob a condição de anonimato.
O general Daniel Hokanson, chefe da Guarda Nacional, confirmou na terça-feira que os membros da Guarda foram removidos e mandados para casa, mas disse que apenas dois fizeam comentários ou compartilharam textos inadequados relacionados à posse. Os outros 10 foram afastados por "outras questões potenciais", que podem envolver atividades criminosas anteriores, mas não diretamente relacionadas ao evento inaugural.
Os funcionários disseram à Associated Press que todos foram removidos por causa de "responsabilidades de segurança". /AP