Após libertação de Langlois, EUA pedem rendição das Farc

Porta-voz disse que EUA querem seguir combatendo as Farc com o governo colombiano

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Por Efe
Atualização:

WASHINGTON - Os Estados Unidos pediram nesta sexta-feira, 1º, que as Farc se rendam e deixem se promover a violência, em um discurso sobre a libertação do jornalista francês Roméo Langlois, que passou 33 dias nas mãos da guerrilha colombiana.

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Veja também:link Repórter francês diz que líderes das Farc estão prontos para pazvideo Jornalista francês é libertadolink Farc usam mineração para compensar perdas com narcotráficoNa primeira reação do Governo americano sobre a libertação de Langlois, na quarta-feira passada, o porta-voz do Departamento de Estado, Mike Hammer, destacou nesta sexta que os Estados Unidos querem seguir cooperando com a Colômbia da mesma forma como tem feito até agora para combater as Farc.

"Que se rendam e vejam que o uso da violência não é apropriado", disse Hammer sobre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) em entrevista coletiva.

O porta-voz evitou opinar sobre a mensagem das Farc entregue por Langlois ao presidente da França, François Hollande, nesta sexta em Paris. O governante adiantou que não pretende "interferir na política da Colômbia".

Antes de ser recebido por Hollande nesta sexta, Langlois tinha afirmado que "é necessária a participação de outros países, sobretudo da Europa, como a França no conflito colombiano". Sobre o assunto, Hammer destacou que "é um tema intimamente colombiano".

"Os Estados Unidos estão apoiando o país desde o Governo de (Andrés) Pastrana com o Plano Colômbia, depois o de (Álvaro) Uribe e agora o de Juan Manuel Santos", lembrou. O porta-voz ainda destacou o progresso experimentado pela Colômbia nos últimos anos.

Langlois, correspondente do canal "France 24" e do jornal "Le Figaro", foi libertado em 30 de maio no sul da Colômbia, 33 dias depois de ter sido capturado pela guerrilha em meio a um combate com policiais e militares, acompanhado por jornalistas.

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