Após pressão, diretora do serviço secreto dos EUA deixa o cargo

Julia Pierson havia dado um depoimento no dia anterior sobre as falhas de segurança que permitiram a invasão à Casa Branca

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:
Os gabinetes do senador democrata Chuck Schumer e da senadora republicana Lindsey Graham disseram que os senadores pediriam a demissão de Julia Foto: JIM LO SCALZO/EFE

WASHINGTON - A diretora do serviço secreto dos Estados Unidos, Julia Pierson, pediu demissão nesta quarta-feira, 1, pressionada por deputados e senadores, que não receberam bem o testemunho dela sobre a recente invasão à Casa Branca.

PUBLICIDADE

O anúncio foi feito pelo secretário de Segurança Nacional, Jeh Johnson, que disse ter aceitado o pedido de demissão feito por Julia e anunciou o veterano Joseph Clancy como interino na diretoria do serviço secreto.

Os gabinetes do senador democrata Chuck Schumer e da senadora republicana Lindsey Graham disseram que os senadores pediriam a demissão de Julia. O deputado republicano Jason Chaffetz, que integra a Comissão de Reforma do Governo, disse que a diretora deveria pedir demissão ou o presidente Barack Obama deveria demiti-la.

O presidente da Câmara, John Boeher, disse que a aparição de Julia na terça-feira "deixou-nos com mais perguntas do que respostas". Ele evitou pedir a demissão dela, mas apoiou o pedido de uma investigação.

Após a divulgação da notícia, Obama afirmou que uma nova liderança na instituição era necessária.

Inocente. O homem acusado de invadir a Casa Branca se declarou inocente nesta quarta das acusações de que ter corrido para dentro do local enquanto carregava uma faca. O advogado de Omar J. González, David Bos, apresentou o apelo em nome do cliente em um processo de 20 minutos que provocou um desentendimento entre Bos e a juíza Deborah Robinson.  / AP e REUTERS

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.