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Após resistência, Trump assina pacote de alívio econômico

Pressionado por congressistas de todas as alas, presidente americano sancionou ajuda de US$ 900 bilhões em meio à pandemia

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Por Redação
Atualização:

WASHINGTON - Pressionado por congressistas de todas as alas, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sancionou na noite do domingo, 27, um pacote de estímulo fiscal liberando US$ 900 bilhões em fundos de ajuda emergencial em meio à pandemia.

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O pacote legislativo fornecerá bilhões de dólares para a distribuição de vacinas, fundos para escolas, pequenos negócios, hospitais e famílias americanas, e também garantirá o dinheiro necessário para manter o governo funcionando até o final do ano fiscal. 

Trump assinou o projeto de lei durante suas férias na Flórida, após dois programas relevantes de desemprego caducarem, impondo um atraso nos benefícios para milhões de americanos desempregados. 

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos Foto: Tom Brenner/ Reuters

O presidente, que deixa o cargo em 20 de janeiro depois de perder a eleição de novembro para Joe Biden, recuou da ameaça anterior de bloquear o projeto de lei, que foi aprovado pelo Congresso na semana passada, depois de sofrer intensa pressão de legisladores de ambos os lados. 

O presidente republicano havia exigido que o Congresso mudasse o projeto de lei para aumentar o tamanho dos cheques de estímulo para americanos em dificuldades de US$ 600 para US$ 2.000 e também cortar alguns outros gastos. O presidente não mencionou, no entanto, que o valor de US$ 600 havia sido sugerido pelo seu secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, conforme lembra o jornal Washington Post

Ainda que o estímulo que passou no Congresso tenha metade do tamanho de uma lei aprovada em março, ele é considerado um dos mais importantes pacotes de auxílio da história dos Estados Unidos. O pacote também estende uma moratória sobre despejos que deveria expirar em 31 de dezembro, atualiza o apoio à folha de pagamento de pequenas empresas, fornece financiamento para ajudar a reabrir escolas e ajuda para a indústria de transporte e distribuição de vacinas.

Funcionários da Casa Branca não explicaram por que o presidente decidiu recuar e sancionar o projeto, ao qual ele havia se referido como uma “desgraça” poucos dias antes. O seguro-desemprego pago a cerca de 14 milhões de pessoas por meio de programas de pandemia expirou no sábado, mas será reiniciado agora que Trump assinou o projeto de lei.

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Se o presidente não tivesse assinado a legislação, uma paralisação parcial do governo iria começar na terça-feira, o que colocaria em risco a renda de milhões de funcionários do governo. O presidente eleito Joe Biden, já comentou que este projeto de lei é apenas o começo e que um alívio maior, especialmente para os governos estaduais e locais, virá depois.    / NYT e W. Post e AFP

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