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Após retaliação de Moscou, Trump anuncia que assinará lei para impor sanções à Rússia

Na sexta-feira, autoridades russas ordenaram um corte de centenas de postos diplomáticos nos EUA

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Por Redação
Atualização:

WASHINGTON - O presidente dos EUA, Donald Trump, vai assinar uma lei que impõe sanções à Rússia, disse a Casa Branca na sexta-feira 28, após Moscou ordenar um corte de centenas de postos diplomáticos no território americano e dizer que vai confiscar duas propriedades diplomáticas americanas em retaliação.

O Senado dos EUA votou quase por unanimidade na quinta-feira por novas sanções contra a Rússia, forçando Trump a escolher entre uma posição mais dura contra Moscou e efetivamente acabar com suas esperanças de laços amigáveis com o país, ou vetar o projeto de lei, que surge em meio a investigações sobre um conluio entre sua campanha e os russos.

Resposta da Rússia sugere que o país deixou de lado esperanças iniciais de melhores relações com Washington sob a administração Trump (esq.) Foto: REUTERS/Carlos Barria

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Ao assinar o projeto e torná-lo lei, Trump não poderá aliviar as sanções contra a Rússia a não ser que obtenha aprovação do Congresso.

A retaliação de Moscou, anunciada pelo Ministério das Relações Exteriores na sexta-feira, teve ecos de Guerra Fria. Se confirmado o movimento da Rússia, ele afetará centenas de cargos na embaixada dos EUA e será mais forte que a expulsão por Obama de 35 russos em dezembro.

A legislação é, em parte, uma resposta às conclusões de serviços de inteligência americanos de que a Rússia interferiu nas eleições presidenciais do país em 2016, além de uma punição adicional a Moscou por ter anexado a Crimeia em 2014.

Na noite de sexta-feira, a Casa Branca emitiu um comunicado dizendo que Trump vai assinar a lei após revisar sua versão final. O comunicado não fez referência às medidas de retaliação da Rússia.

A resposta de Moscou sugere que o país deixou de lado esperanças iniciais de melhores relações com Washington sob a administração Trump. / REUTERS

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