Após retomada de Palmyra, Assad diz que é preciso ‘acelerar a luta’ contra o terror
Presidente sírio afirmou que quer colaborar nos esforços para combater o terrorismo, e pediu às agências da ONU que apoiem o governo na reconstrução das ruínas da cidade histórica
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Por Redação
Atualização:
DAMASCO - O presidente da Síria, Bashar Assad, afirmou nesta quarta-feira, 30, que agora é "o momento mais apropriado para acelerar a luta coletiva contra o terrorismo", após a tomada da cidade monumental de Palmyra, em uma carta dirigida à ONU.
Assad enviou uma carta ao secretário-geral da ONU, Bank Ki-moon, agradecendo sua reação pela tomada do Exército sírio do controle de Palmyra das mãos do grupo terrorista Estado Islâmico.
Cidade histórica de Palmyra, na Síria, após a expulsão do EI
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Cidade histórica de Palmyra, na Síria, após a expulsão do EI
Comparação do icônico Templo de Bel, na histórica cidade síria dePalmyra, em imagens feitas em março de 2014, antes da invasão do EI,e setembro de 201... Foto: AFP PHOTO / Joseph EID AND Maher AL MOUNESMais
Cidade histórica de Palmira, na Síria, após a expulsão do EI
O Arco do Triunfo, na histórica cidade síria de Palmira, está entre as construções destruídas pelos combatentes do Estado Islâmico; no domingo, 27, o ... Foto: AFP PHOTO / LOUAI BESHARA AND STRINGERMais
Cidade histórica de Palmira, na Síria, após a expulsão do EI
Depois de o Exército sírio recuperar o controle de Palmira, a agência oficial Sana divulgou uma série de fotos da cidade que foi amplamente destruída ... Foto: SANA via APMais
Cidade histórica de Palmira, na Síria, após a expulsão do EI
Em Palmira, na Síria, estão localizadas várias construções de alto valor arqueológico, comoesculturasepilares erguidos há mais de 15 séculos; boa part... Foto: SANA via APMais
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Cartaz com o logo do Estado Islâmico em Palmira, na Síria, foi parcialmente destruído durante combate entre o Exécito de Bashar Assad e os jihadistas,... Foto: SANA via APMais
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Em árabe, banner removido pelo Exército sírio localizava o "Tribunal islâmico na Província de Homs", na qual está localizada a cidade de Palmira Foto: SANA
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Interior do Museu de Palmira, na Síria, praticamente todo destruído; imagens do local foram divulgadas nesta segunda-feira, 28, um dia depois de o Exé... Foto: SANA via APMais
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Dezenas de peças e artefatos históricos abrigadas pelo Museu de Palmira foram destruídos pelo Estado Islâmico; especialistas estimam ser necessários a... Foto: SANA via APMais
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Estátuas do Museu de Palmira, na região central da Síria, parcialmente destruídas; Unesco disse que Rússia ajudará Damasco a remover minas terrestres ... Foto: SANA via APMais
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Soldados sírios patrulham as ruas de Palmira depois de os combatentes do Estado Islâmico serem expulsos da histórica cidade no domingo, 27 Foto: SANA via AP
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Dois soldados leais ao presidente Bashar Assad fazem uma selfie em área residencial de Palmira depois de o Exército do país recuperar a cidade control... Foto: AFP PHOTO / Maher AL MOUNESMais
Cidade histórica de Palmira, na Síria, após a expulsão do EI
Soldados do governo sírio erguem suas armas em sinal de vitória após a batalha que expulsou os jihadistas do EI da cidade de Palmira Foto: SANA via AP
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O líder sírio reiterou no texto a disposição de seu país em cooperar com "todos os esforços sinceros que tenham como objetivo combater o terrorismo".
Além disso, Assad pediu às agências da ONU que apoiem o governo na restauração das ruínas de Palmyra, que são Patrimônio Mundial da Unesco.
Há três dias, as forças governamentais sírias retomaram a cidade histórica, dez meses depois de os extremistas a conquistarem em uma ofensiva no leste de Homs.
Desde domingo, os esforços das autoridades estão focados em consolidar seu triunfo em Palmyra, e para isso também lançaram um ataque contra a cidade de Al Qaritain, que conecta a região histórica a Damasco e que está dominada pelo Estado Islâmico.
No dia 27, Ban mostrou sua satisfação pela recuperação de Palmyra pelos soldados sírios. "Estamos animados e somos afortunados" que as tropas sírias tenham recuperado Palmyra, disse Ban durante uma entrevista coletiva em Amã, onde estava em visita oficial.
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Rússia. Os bombardeios aéreos russos na Síria foram muito mais mortíferos que os da coalizão internacional liderada pelos EUA, aponta um relatório do grupo de monitoramento Airwars divulgado na terça-feira.
Segundo o Airwars, uma ONG com base em Londres que trabalha com informações disponíveis publicamente sobre os bombardeios, os aviões russos mataram provavelmente "entre 1.096 e 1.448 civis" entre outubro e dezembro de 2015, em 192 ataques realizados apenas na Síria.
Em comparação, os bombardeios da coalizão internacional provocaram provavelmente a morte de 1.044 pessoas no Iraque e na Síria desde o início da campanha contra o Estado Islâmico em agosto de 2014, afirma.
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Entre outubro e dezembro de 2015, a coalizão teria matado entre 178 e 223 civis no Iraque e na Síria, seis vezes menos que os russos apenas na Síria, destaca a ONG.
A Rússia negou que tenha os civis como alvo e sustentou que só ataca os jihadistas e outros grupos terroristas contrários ao regime. Por outro lado, ocidentais e grupos contrários a Assad acusam os russos de concentrarem seus bombardeios nos grupos rebeldes opositores sírios e em "infraestruturas civis", como usinas de tratamento de água, padarias, depósitos de alimentos e comboios de ajuda humanitária, denuncia a Airwars./EFE e AFP