Após surto de violência, aeroporto timorense reabre

Para Ramos Horta, primeiro-ministro do país, surto é obra de quadrilhas criminosas

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Por Agencia Estado
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O aeroporto internacional de Díli reabriu, nesta quinta-feira, 26, as suas portas, após permanecer um dia fechado devido à alta da violência, que causou de seis a oito mortes desde a noite de domingo na capital timorense. As instalações foram fechadas nesta quarta-feira após os violentos confrontos em suas imediações entre jovens armados com armas de fogo e pedras. Duas pessoas morreram e três ficaram feridas, segundo a ONU, apesar de o Governo australiano ter anunciado que foram quatro mortos. Funcionários da ONU em Díli não puderam confirmar o número. O primeiro-ministro timorense, José Ramos Horta, declarou que o surto de violência é obra de "quadrilhas criminosas". Desde maio os grupos do leste e do oeste do país vêm travando combates. Segundo fontes australianas, oito pessoas teriam morrido desde a noite de domingo, quando a violência exigiu a intervenção das forças australianas e portuguesas postadas para restaurar a paz em Díli. A violência ressurgiu em Díli dias depois de a ONU apresentar as suas conclusões sobre a crise que entre abril e maio deixou o país à beira da guerra civil. A investigação culpou o então primeiro-ministro, Mari Alkatiri, que renunciou e foi substituído por Ramos Horta.

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