12 de dezembro de 2010 | 08h58
"As companhias chinesas não suportam isso", afirmou Deng Xianhong, vice-diretor da Administração Estatal para Câmbio (Safe, na sigla em inglês), à Dow Jones, ao ser questionado se a China permitiria apreciação mais rápida do yuan para combater a inflação.
O atual sistema cambial trabalha em favor de prevenir que os exportadores locais sofram demasiadamente com uma apreciação do yuan, acrescentou Deng, ao conversar com a agência internacional de notícias nos bastidores de um fórum.
Tanto exportações quanto importações avançaram para níveis recordes em novembro e o superávit comercial teve leve estreitamento para um patamar ainda elevado de US$ 22,9 bilhões, mantendo pressão sobre Pequim para permitir um ritmo mais acelerado de apreciação do yuan.
O índice de preços ao consumidor também avançou 5,1% ante o ano anterior em novembro, marcando o ritmo mais rápido em dois anos e deflagrando manifestações de economistas para que Pequim adote medidas para limitar a inflação, incluindo elevação da taxa de juro e apreciação mais rápida do yuan. As informações são da Dow Jones.
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