17 de janeiro de 2013 | 18h53
Os islamitas tentavam "transferir, com o uso de veículos, alguns dos reféns para um local mais seguro" quando as forças argelinas lançaram ataques aéreos "matando tanto reféns quanto sequestradores", informou mais cedo o porta-voz dos sequestradores à agência de notícias ANI, da Mauritânia. Um militar argelino disse no final da tarde desta quinta-feira que "reféns foram mortos" na operação mas não especificou quantos. A informação foi confirmada um pouco mais tarde pelo ministro Mohammed Said, o qual disse que existem "muitos mortos e feridos", entre os quais "alguns reféns".
O governo argelino disse que foi forçado a lançar o ataque porque as negociações com os sequestradores chegaram a um "impasse", informou o website da emissora Al Jazeera, do Catar. O evento foi uma ação dramática e levou o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, a adiar um discurso que faria sobre a União Europeia (UE) na sexta-feira. Britânicos estavam entre os reféns.
A ANI informou mais cedo, citando fontes dos sequestradores, que 34 reféns e 14 militantes extremistas foram mortos. A agência também citou o porta-voz dos militantes, grupo que se autodenomina Brigada Mascarada, o qual afirmou mais cedo que o grupo mataria os demais reféns se o Exército se aproximasse do local. Pelo menos 41 dos reféns são ocidentais, entre sete norte-americanos, franceses, britânicos e noruegueses, além de japoneses. Os agressores também manteriam como reféns pelo menos 150 trabalhadores argelinos.
As informações são da Associated Press e da Dow Jones.
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