04 de setembro de 2013 | 23h25
O swap de dívida tem como objetivo mostrar a disposição do país para fazer valer as suas dívidas e convencer a Suprema Corte dos Estados Unidos a derrubar uma decisão que obriga o país a pagar aos holdouts o valor reclamado de US$ 1,3 bilhão - conforme sentença do juiz Thomas Griesa, emitida em fevereiro de 2012 e confirmada em novembro do mesmo ano pela Corte de Apelações, em favor dos fundos NML Capital, controlado por Elliot Management Corp, Aurelius Capital Management e outros 12 fundos, classificados pelo governo como "abutres".
"Nós não podemos deixar que os fundos puxem para baixo o esforço de todos estes anos e o ágio que a Argentina tinha em pagamentos aos detentores de bônus", afirmou o senador Daniel Filmus - um forte aliado da presidente Cristina Kirchner. Na semana passada, a presidente argentina anunciou o plano para reabrir a reestruturação da dívida, a primeira parte de um projeto para tentar atrair os credores e transferir os títulos do exterior para a jurisdição local e fora do alcance de tribunais norte-americanos. Fonte: Dow Jones Newswires.
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