
10 de julho de 2009 | 09h28
O primeiro a chegar ontem à casa de Arias foi Zelaya. O líder hondurenho permaneceu algumas horas na residência antes de emitir um comunicado à imprensa, afirmando que ?o Estado de direito deve ser restituído em Honduras?.
Agradecendo ao costa-riquenho pela mediação, Micheletti afirmou que ?ninguém está acima da lei? e a negociação deve ter como base a Constituição hondurenha. Micheletti retornou ontem mesmo para Tegucigalpa e disse que voltava para casa ?totalmente satisfeito? com o resultado da viagem. Ao desembarcar em Tegucigalpa, Micheletti ironizou a possibilidade de restituição do presidente deposto: ?(Partidários de Zelaya) defendem a volta do presidente para cá (Honduras). Estamos de acordo com o retorno, mas desde que ele (Zelaya) vá diretamente aos tribunais.?
O diálogo deveria prosseguir hoje na casa de Arias, mas a volta de Micheletti deve alterar os planos. A comunidade internacional pressiona Micheletti a devolver o poder a Zelaya, deposto no dia 28. Militares, o Judiciário e o Legislativo de Honduras consideram que o presidente foi destituído legalmente - e não por um golpe -, uma vez que violou a Constituição ao tentar modificá-la para que pudesse ser eleito novamente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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