Arizona aprova projeto de lei contra contratação de ilegais

Empresas devem declarar juridicamente que não utilizam mão-de-obra ilegal

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Por Agencia Estado
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O Parlamento do Arizona, Estados Unidos, aprovou na quinta-feira, 15, um projeto de lei que proíbe aos empregadores contratarem imigrantes ilegais, quando souberem da situação migratória deles. A resolução exige que as empresas garantam em declarações juradas que cumprem a disposição. A iniciativa também estipula que os governos locais e estatais usem a base federal de dados para verificar se os solicitantes de emprego estão habilitados para trabalhar nos Estados Unidos. Os legisladores recusaram a proposta que exigia que todos os empregadores revisassem a situação migratória de todos os seus trabalhadores no Arizona, estado fronteiriço com o México. O Senado vai discutir agora o projeto aprovado pelos deputados por 46 votos contra 13. O representante republicano, Russel Pearce, autor do projeto, disse que ele protege os empregados honestos daqueles que barateiam a mão-de-obra. "Estamos mostrando que é mais conveniente cumprir a lei", disse Pearce. "Aqui no Arizona não vamos tolerar as pessoas" que erram ao contratar ilegais. Existe uma lei federal que proíbe a contratação consciente de imigrantes ilegais, os legisladores do Arizona disseram que os agentes federais não têm cumprido plenamente a legislação. De maneira geral, as empresas são acusadas de incentivar a imigração ilegal com a contratação de imigrantes ilegais. O Centro Hispânico Pew calcula que um de cada 10 trabalhadores no Arizona é ilegal. A pena para quem contratar ilegais é de até um ano de prisão, multa de 2,5 mil a 50 mil dólares e a suspensão da licença comercial. Quem reincidir três vezes no delito pode ser preso por até 18 meses, multas entre 10 mil e 150 mil dólares e a revogação da licença.

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