
27 de setembro de 2013 | 09h13
DAMASCO - Inspetores de armas químicas da ONU na Síria investigam sete denúncias de usos de armas químicas e biológicas, incluindo três incidentes nos arredores de Damasco ocorridos após o ataque em 21 de agosto, que matou 1,4 mil civis.Segundo a ONU, o trabalho de investigação sobre o uso do arsenal proibido deve ser concluído na segunda-feira. Na terça, devem começar as inspeções internacionais do arsenal químico sírio.
Um relatório que deve ser concluído até o final de outubro deverá determinar se houve novos ataques com armas químicas no país. Ainda hoje, a Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq) deve aprovar a inspeção das armas químicas sírias.
O conselho executivo de 41 membros da Opaq deve discutir a proposta às 17h (horário de Brasília). O projeto precisa de maioria simples para ser aprovado, mas as decisões no órgão são normalmente acordadas por consenso.
O projeto solicita financiamento urgente para a contratação de inspetores e técnicos para destruir o que as agências de inteligência ocidentais acreditam ser um estoque de mil toneladas dos agentes nervosos sarin, mostarda e VX, construído ao longo de décadas e espalhado por dezenas de locais.
A aprovação do plano detalhado pela Opaq abrirá caminho para o Conselho de Segurança da ONU aprovar uma resolução que obrigará Damasco a cumprir com "todos os aspectos" da estratégia de eliminação das armas químicas, segundo a minuta pactuada entre os cinco membros permanentes do órgão das Nações Unidas. / AP, REUTERS e EFE
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