As vidas perdidas no massacre na escola da Flórida
Conheça as histórias dos jovens que tiveram suas vidas interrompidas pela ação de Nikolas Cruz, que matou 17 pessoas no colégio Marjory Stoneman Douglas
Feis jogou futebol americano no time da Stoneman Douglas antes de se formar em 1999. Três anos depois, voltou como assistente de treinador e segurança. Acredita-se que ele foi o primeiro a responder ao "código vermelho" quando começaram os disparos na escola. Estudantes afirmam que Feis foi ferido ao tentar proteger vários deles do ataque do atirador. "Fui treinador com ele. Meus dois filhos jogaram para ele", disse o xerife do Condado de Broward, Scott Israel. "Os meninos desta comunidade o adoravam.” Feis deixa a mulher e uma filha.
Joaquin Oliver, 17 anos
Oliver havia obtido a cidadania americana em 2017. Ele iria se formar em poucos meses e emigrou da Venezuela quando tinha três anos de idade.
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Scott Beigel, 35 anos
O professor de geografia abriu uma sala de aula e conduziu os estudantes para dentro quando começou o ataque. Em seguida, bloqueou a porta para protegê-los e foi ferido, disse a estudante Kelsey Friend ao programa Good Morning America, da emissora ABC. “Ele é meu Super-Homem”, disse a aluna Kelsey Friend, de 16 anos. “O Super-Homem salva vidas e foi exatamente isso que Beigel fez."
Ataque em escola na Flórida mata 17
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Ataque em escola na Flórida mata 17
O jovem Nikolas Cruz, de 19 anos, matou 17 pessoas em uma escola na Flórida na quarta-feira 14. Ele estudou no local e, segundo testemunhas, era descr... Foto: AP Photo/Joel AuerbachMais
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O xerife Scott Israel, do Condado de Broward, responsável pela região, afirmou que o suspeito usou um rifle AR-15 contra os estudantes Foto: Mark Wilson/Getty Images/AFP
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Segundo relatos, Cruz usava máscara de gás, um chapéu preto e calça e blusa marrons no momento do ataque Foto: AFP PHOTO / Michele Eve Sandberg
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Ele seria integrante de grupos pró-armas nas redes sociais e teria participado de debates na internet sobre fabricação de bombas Foto: AFP PHOTO / Michele Eve Sandberg
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O atirador chegou ao colégio Marjory Stoneman Douglas no horário de saída dos alunos. Antes de atacar, ele disparou o alarme de incêndio, justamente p... Foto: Saul Martinez/The New York TimesMais
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Ele foi preso sem apresentar resistência na cidade vizinha de Coral Springs, cerca de uma hora após deixar a escola Foto: John McCall/South Florida Sun-Sentinel via AP
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Nikolas Cruz foi acusado formalmente de 17 homicídios premeditados. Um promotor público do Estado apresentou as acusações no dia seguinte ao ataque Foto: Mike Stocker-South Florida Sun-Sentinel via AP
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Segundo autoridades, o agressor comprou a arma usada no massacre legalmente. Era conhecido como um jovem amante das armas que havia sido expulso do co... Foto: ReutersMais
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Nikolas Cruz tinha problemas familiares e perdeu a mãe adotiva recentemente, antes de se mudar para a casa de amigos, onde apresentava um comportament... Foto: ReutersMais
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Cruz e seu irmão biológico, Zachary, são filhos adotivos. Seus pais os adotaram depois de terem se mudado de Nova York para a Flórida, nos anos 1990 Foto: Michele Eve Sandberg/AFP
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Cruz chegou a receber tratamento psicológico por um tempo, mas desistiu das sessões há mais de um ano, segundo o prefeito do Condado de Broward, Beam ... Foto: Cristóbal Herrera/EFEMais
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A família está cooperando com as investigações e não é suspeita de colaborar com o ataque, segundo o relato do advogado que a representa Foto: Mike Stocker/South Florida Sun-Sentinel via AP
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O presidente dos EUA, Donald Trump, atribuiu o ataque a um distúrbio mental e à falta de vigilância Foto: AFP PHOTO / Michele Eve Sandberg
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Trump não mencionou em momento algum a questão do controle sobre a venda de armas de fogo Foto: Reuters
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Nascido em setembro de 1998, Cruz (centro) havia publicado nas redes sociais mensagens "muito alarmantes", indicou o xerife Scott Israel Foto: AFP PHOTO / AFP TV / Miguel GUTTIEREZ
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Um dia antes do ataque, o jovem (foto) postou um vídeo em uma rede social afirmando que "coisas ruins vão acontecer amanhã" (quarta-feira) Foto: Broward County Sheriff/Handout via REUTERS
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Um estudante entrevistado pela emissora local WSVN-7 explicou que o jovem era "um menino com problemas" que possuía armas em casa e falava em usá-las.... Foto: Instagram via APMais
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Outro estudante entrevistado pela emissora WJXT afirmou que era previsível que Cruz cometesse um ataque.A foto foi postada pelo agressorem sua conta n... Foto: Instagram via APMais
Chris Hixon, 49 anos
Hixon era diretor de educação física e treinava lutadores de wrestling na Marjory Stoneman Douglas. Levou a equipe de beisebol da Stoneman Douglas para o campeonato estadual e nacional em 2016. Trabalhou também na escola South Broward e, enquanto estava lá, foi requisitado para ir ao Iraque como parte da Reserva Naval Americana, segundo o jornal Sun Sentinel.
Nicholas Dworet, 17 anos
Há poucos dias, Dworet havia conseguido uma bolsa de estudos em natação da Universidade de Indianápolis e tinha grandes planos para o futuro. Ele era nadador especialista em estilo live e tinha o logo dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 como papel de parede de seu computador, segundo seu treinador no TS Aquatics Club, Andre Bailey. “Ele era vibrante, animado e confiante”, disse Jason Hite, treinador do time de natação da universidade que havia recrutado Dworet. “Era o tipo de garoto que você gostaria de ter no seu time.” O irmão mais novo de Dworet estudava na mesma escola e, durante o ataque, foi ferido na cabeça.
Gina Montalto, 14 anos
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Gina estava em seu primeiro ano na Stoneman Douglas. Fazia ginástica e dança, e se preparava para competir em Tampa no fim de semana.
Alyssa, sua mãe, seu pai e dois irmãos mais novos se mudaram de New Jersey para Parkland há alguns anos, segundo o vizinho e amigo da família, Leon Fooksman. Ela fazia parte do grupo de debate da escola e, durante um tempo, foi capitã do seu time de futebol, disse o rabino Mendy Gutnick, membro da comunidade frequentada pela família de Alyssa. Ela fazia parte da Associação de Futebol Juvenil do Sul da Flórida e jogava no clube de futebol de Parkland. “Eles tinham tantos sonhos para ela”, lamentou Gutnick, que a descreveu como generosa e compassiva. “Ela era bonita por dentro e por fora. Ninguém podia falar coisas ruins sobre ela.” A mãe de Alyssa, Lori Alhadeff, descreveu sua dor como “uma faca no coração”. “Queria ter sido baleada no seu lugar. Vou te amar sempre”, escreveu ela na página da filha no Facebook.
Martin Duque, 14 anos
Duque era “um garoto muito engraçado, extrovertido e, algumas vezes, muito quieto”, de acordo com um site de arrecadação de fundos de caridade, o qual acredita-se ter sido fundado por seu irmão mais velho. “Era doce, carinhoso e amado por toda a sua família”, segundo o portal. Ele era novato na escola de Parkland, informou o jornal Miami Herald.
Jaime Guttenberg, 14 anos
Ethel Guttenberg, avó de Jaime, a descreveu como engraçada, carinhosa e bonita. Ela dançava desde os 2 anos de idade e “amava cada segundo”, disse ela. Jaime estava no 9.º ano e tinha um irmão mais velho que estudava na mesma escola. Ele sobreviveu ao massacre. Jaime passava parte do tempo como voluntária e tentava ajudar os outros. / AFP e THE WASHINGTON POST