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Assad convoca eleições parlamentares para 13 de abril na Síria

Em um breve comunicado, se especifica o número de deputados eleitos por cada província, entre as quais se incluem regiões como Al Raqqa e Idlib, que estão controladas pelo grupo extremista Estado Islâmico e outros grupos

Atualização:

CAIRO - O presidente da Síria, Bashar Assad, convocou nesta segunda-feira, 22, eleições parlamentares para o próximo dia 13 de abril, segundo um decreto divulgado pela agência oficial de notícias síria Sana.

Em um breve comunicado, se especifica o número de deputados eleitos por cada província, entre as quais se incluem regiões como Al Raqqa e Idlib, que estão controladas, no primeiro caso, pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI) e, no segundo, por uma coalizão de grupos armados islamitas, rebeldes e terroristas. 

Presidente Bashar Assad em entrevista para a agência de notícias AFP, a primeiradesde o fracasso, em janeiro, das negociações de paz em Genebra Foto: AFP / JOSEPH EID

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O decreto não especifica como será realizada a votação para esta câmara que quase não tem poder, concentrado principalmente com o chefe de Estado, o presidente Assad.

O documento informa apenas o número de parlamentares por cada uma das 15 províncias do país e a quantidade de assentos reservados a agricultores e trabalhadores (127), por um lado, e a jovens (123), por outro.

Este anúncio acontece em meio à guerra civil na qual o país está imerso desde 2011 e em um momento no qual, segundo fontes, o regime controla menos da metade do território.

Além disso, a publicação do decreto coincide com o anúncio do acordo alcançado hoje por Estados Unidos e Rússia para um cessar-fogo na Síria a partir da meia-noite do próximo dia 27 de fevereiro, do qual estão excluídos os ataques ao Estado Islâmico (EI) e a outras organizações terroristas como a Frente al Nusra, filial da Al Qaeda.

Segundo os últimos dados do Observatório Sírio de Direitos Humanos, o conflito sírio deixou desde seu início em 2011 mais de 250 mil pessoas mortas e 4 milhões de refugiados, que saíram do país fugindo da violência. / EFE  

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