
10 de agosto de 2011 | 12h06
DAMASCO - O presidente sírio, Bashar al-Assad, garantiu nesta quarta-feira, 10, que está comprometido com uma reforma política para garantir uma "democracia multipartidária". Ele fez as declarações em encontro com uma delegação formada por diplomatas de Brasil, Índia e África do Sul.
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Segundo ele, a Constituição ainda será revista até março de 2012. Assad também admitiu que "alguns erros" foram cometidos pelas forças de segurança ao lidar com os manifestantes. Assad garantiu ainda que até o final do ano a Síria será um país "livre, pluralístico e uma democracia multipartidária".
Assad quebrou o protocolo em Damasco e decidiu receber a missão de embaixadores do grupo conhecido como Ibas para discutir a violência no país árabe. Informações obtidas pelo estadão.com.br confirmam que a missão esperava se reunir apenas com a chancelaria síria, mas foi surpreendida ao receber o convite de Assad para um encontro.
Entrada de missão da ONU
Da parte do Brasil, o governo insistiu que estava "seriamente preocupado" com a situação na Síria e condenou a violência.
O Itamaraty pediu o "fim de toda a violência" e o respeito ao direitos humanos, apelo que fez "a todos os lados". Para completar, o governo brasileiro apelou para que a Síria aceite a entrada de uma missão da ONU para avaliar a situação dos direitos humanos.
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