
05 de agosto de 2011 | 00h00
A campanha de repressão do governo sírio contra seus cidadãos "situa a Síria e a região em um caminho muito perigoso", advertiu ontem o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.
"O presidente sírio, Bashar Assad, encontra-se de saída (...) todos devemos a pensar no futuro sem ele, pois os 23 milhões de cidadãos sírios já começaram a pensar", disse Carney em entrevista coletiva.
"A Síria seria um lugar bem melhor sem Assad", acrescentou o porta-voz da Casa Branca.
O presidente americano, Barack Obama, disse recentemente que Bashar perdeu a legitimidade e é a causa da instabilidade na Síria, mas evitou pedir diretamente a saída dele do poder.
Ontem, a secretária americana de Estado, Hillary Clinton, responsabilizou o regime sírio pelas mais de 2 mil mortes que ocorreram desde o início dos levantes, em março. Ela também reafirmou o apoio do governo americano às aspirações do povo sírio de "obter uma transição para a democracia". / FRANCE PRESSE e EFE
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