Assad tentava convencer Obama a mudar de lado

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Por / NYT
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ANÁLISE: Anne Barnard Enquanto os islamistas reforçam a linha de soldados dos rebeldes sírios, o ditador Bashar Assad empreendia até ontem uma enérgica campanha para convencer os EUA de que estão do lado errado da guerra civil.O regime já não reluta em permitir que repórteres estrangeiros entrem na Síria; exibe os prisioneiros como ferozes extremistas islâmicos e encarregou um empresário sírio-americano de ajudá-los a explorar o temor que os americanos têm da Al-Qaeda. "Somos parceiros no combate ao terrorismo", disse o primeiro-ministro da Síria, Wael al-Halqi. Omran al-Zoubi, o ministro da Informação, afirmou: "É uma guerra em defesa da civilização, da identidade e da cultura. A Síria é o último país secular do mundo árabe". Os EUA mantêm sua posição, mas já demonstram mal-estar com a influência dos islamistas radicais no conflito. Em Damasco, autoridades e partidários de Assad dizem-se convencidos de que podem ganhar a guerra e - por mais inverossímil que possa parecer - convencer o Ocidente a aceitar o presidente como o defensor de valores e interesses comuns.

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