22 de dezembro de 2014 | 12h14
NOVA YORK - Os departamentos de polícia de grandes cidades e líderes sindicais da categoria em todo território dos Estados Unidos advertem seus colegas a usarem coletes à prova de balas e a evitar postagens provocadoras nas redes sociais, depois de um homem ter emboscado dois oficiais e os matado a tiros dentro do carro no qual faziam patrulha.
Os investigadores tentam descobrir se Brinsley participou de protestos contra as mortes de Michael Brown e de Eric Garner, cujos nomes ele invocou em sua ameaça on-line, ou simplesmente se ligou à causa como desculpa para um último ato de violência. Os assassinatos aconteceram num momento tenso, em que a polícia tem sido criticada pelas mortes de Garner, em Nova York, e de Brown, em Ferguson, Missouri. Nas últimas semanas grandes protestos foram realizados, depois de júris populares decidirem não indiciar os policiais envolvidos nas mortes.
Outra diretriz adverte os oficiais de Newark, New Jersey, a não fazerem patrulhas sozinhos e evitar pessoas que procurem confronto. Ao mesmo tempo, um memorando da polícia de Nova York pede aos oficiais que limitem seus comentários "por todos os meios, incluindo redes sociais, a expressões de tristeza e condolências".
Na Philadelphia, o comissário de polícia Charles Ramsey pediu aos líderes dos protestos pelas mortes de Garner e Brown que "peçam calma e não permitam que isso se intensifique ainda mais". Em Boston, o comissário de polícia William Evans disse que a polícia emitiu um alerta para oficiais com o objetivo de adverti-los sobre as mortes em Nova York e que o departamento de polícia havia emitido vários alertas após a decisão do júri popular em Ferguson. / ASSOCIATED PRESS
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