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Assassino de moça que sofria de mal genético é executado no Texas

Por Agencia Estado
Atualização:

Robert Neville, de 31 anos, homem que, em 1998, torturou e assassinou Amy Robinson, uma moça de 19 anos portadora de problemas mentais, foi executado na quarta-feira, no Estado do Texas, informaram fontes da prisão de Huntsville. Amy sofria um problema genético conhecido como "Síndrome de Turner", um mal cromossomático que afeta apenas as mulheres e se caracteriza por frear o crescimento e anular o desenvolvimento sexual. Neville confessou o crime durante o julgamento e afirmou que seu objetivo era se tornar um serial killer. Pouco antes de receber a combinação letal de substâncias que causaram sua morte, Neville pediu perdão à mãe de Amy. O pai da moça é um ameríndio. "Espero que (Amy) me perdoe e, com isto, alivie sua dor. Também espero que o Senhor me dê consolo e paz. Quero que saiba que lamento o que fiz", afirmou Neville. Dirigindo-se a seus pais, que observaram a execução, Neville também se lamentou por "tê-los submetido a toda este dor". Neville foi o terceiro criminoso executado este ano no Texas, Estado que tem previstas outras duas execuções nas próximas duas semanas. O cúmplice de Neville no crime, Michael Wayne Hall, também foi condenado à morte. Quando cometeu o crime, Neville estava em liberdade condicional, após cumprir dois anos de prisão de uma condenação a dez por roubo. Neville e Hall foram detidos duas semanas depois do desaparecimento de Amy, quando tentavam atravessar a fronteira rumo ao México. Após ser detido, Neville disse a um jornal do Texas que "tinha feito uma aposta com Hall para ver qual dos dois podia matar mais gente".

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