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Assassino em série russo é acusado da morte de 49 pessoas

"O maníaco de Bitsa", nome do parque de Moscou onde cometeu os crimes, atacava, com machado ou martelo, homens e mulheres que caminhavam sozinhos

Por Agencia Estado
Atualização:

O assassino em série russo Alexandr Pichuzhkin foi acusado da morte de 49 pessoas, embora ele mesmo tenha confessado 62 homicídios, informou nesta quinta-feira a Polícia Criminal. "Pichuzhkin afirma que cometeu 62 homicídios, mas por enquanto foram apresentadas acusações contra ele de 49", disse Alexandr Kshevitski, chefe do escritório de investigação da Polícia Criminal, à agência "Interfax". O funcionário explicou que a acusação se refere aos casos sobre os quais há provas, já que em alguns outros ainda não foram encontrados os corpos das vítimas, que por enquanto são consideradas pessoas desaparecidas. Kshevitski evitou se pronunciar sobre o estado mental do detido, que será determinado por uma perícia psiquiátrica, mas afirmou que ele coopera com a instrução do caso. O assassino em série, chamado pela imprensa russa de "o maníaco de Bitsa", nome do parque ao sul de Moscou onde cometeu seus crimes, costumava atacar homens e mulheres que caminhavam sozinhos, que eram mortos com um machado ou com um martelo. Pichizhkin foi detido em 15 de junho graças ao fato de sua última vítima, uma mulher que trabalhava com ele na mesma loja, deixou o número de seu telefone celular com familiares antes de aceitar o convite para passear pelo parque. Segundo a imprensa russa, após sua detenção, o assassino confessou que seu objetivo era matar 64 pessoas, número das casas do tabuleiro de xadrez. Outro dirigente da Polícia Criminal, Andrei Kucheriavi, disse que de janeiro a novembro deste ano foram cometidos em Moscou "mais de mil assassinatos", o que torna a capital russa, com mais de dez milhões de habitantes, a "líder nacional" pelo número de homicídios.

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