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Assessor de Abbas denunciado em escândalo sexual é suspenso

Chefe de Gabinete da Autoridade Palestina é acusado de pedir favores sexuais em troca de emprego.

Por Paul Wood
Atualização:

O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, suspendeu neste domingo seu chefe de gabinete, Rafiq Al-Husseini, após terem vindo à tona suspeitas de que o funcionário teria solicitado favores sexuais de uma mulher que procurava emprego no governo. Imagens divulgadas por uma emissora de televisão israelense na semana passada mostraram um homem identificado como Al-Husseini sem roupa em um quarto de hotel junto com a suposta vítima. Após a divulgação das imagens, a Autoridade Palestina determinou que um grupo de autoridades investigasse as acusações contra Al-Husseini. As imagens teriam sido gravadas por um ex-oficial da inteligência palestina que afirmou que pretendia denunciar o que chamou de cultura de corrupção e abuso de poder dentro da Autoridade Palestina. Rafiq Al-Husseini, por sua vez, nega estar envolvido em qualquer delito e se diz vítima de um complô de israelenses e palestinos que tem o objetivo de difamar a ele e ao presidente Abbas. O autor das imagens afirmou ter plantado câmeras escondidas no quarto de hotel após ter sido abordado pela mulher, que alegou que teriam lhe pedido favores sexuais em troca de um emprego na Autoridade Palestina. Pouco antes, o advogado-geral da Autoridade Palestina havia negado as acusações contra Al-Husseini e ameaçado processar a emissora de TV israelense que divulgou as imagens. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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